segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ok...

O som do não som do não nada, um sim no escuro, um abraço confuso e outras virgulas envergonhadas.
Uma faísca no nada dos nadas, um passo que se deu sem ninguém perceber, sem se mexer, coincidências a parte, milagres a venda, infinitos destinos a nossa escolha, basta inventarmos uma boa história e todos sairão felizes...

E
nossa esperança estava na construção de um castelo que abrigasse nosso futuro, toda frente seria colorida e lá dentro recheado de seres saltitantes alegres com si mesmos e seus mundos particulares.
Me enchi de sorrisos e olhares restando então o silêncio e os destroços de antigas esperanças.

Entendes meu apelo? Diz ter idéia de como é caminhar no labirinto infinito dos sentimentos, diz mergulhar no olhar e ter vontade até mesmo de cuidar, mas entendes o apelo daquele que se perde ao se encontrar e se encontra ao se perder? Por isso as vezes parece ser uma tristeza, mas não é, são pequenas decepções daquelas que aparecem a vida inteira, passa rápido e dói na barriga mas como tudo que vem das pessoas passa e depois esqueço...

É
trilhar o caminho do Amor com alegria indescritível e infinita, porém com os olhos abertos e OCFNM (Opinião em Constante Formação Não Manipulada).

V
amos inventar nome para as coisas e virar a noite escrevendo no papel, perdendo-se nas expressões das nossas almas através de nossos olhos tocando sem tocar nossos corpos calados nas noites nossas sozinhas em que paramos de nos chamar pelo nome e somos apenas nós mesmos, sem ideologias, sem religiões, sem grupos, sem amigos, sem família, sem livros, sem mestres, sem tudo, sem nada...

Experimentemos nossos gostos doces e amargos e deixemos o banquete para o tempo que escolhermos viver.

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