sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Monó nem tão logo

E despejando no luar da alma nosso perdão colocamos a frente de nossos corpos nossa invalidez e nossa surdez para o infinito

despedaçamos nossos mundos em pedaços de carvão e queimamos nosso espírito na fogueira da eternidade

balbuciando leves palavras dentro do peito deixamos que nossa graça seja feita no altar de nossa vitória rodeando nossa grandeza com o ar de nossa loucuras

saciando nossos desejos

deixando claro nossa partida ao portal de nossas conquistas.

Abençoado seja-vos-nos pelas traduções de nossas insanidades

derretidas igual a piche na estrada da liberdade

no bem querer da minha perdição

nas desculpas que dou para o gozo satisfatório da minha escolha de vida

pendurando nas cordas invisíveis do Universo as peles que me esculpiram

vomitar de volta sua paranóia que a mim não serviu de exemplo

muito obrigado, ficarei satisfeito com meu coração não preciso de mais nada.

Aonde estariam nossos delírios se não pudéssemos trocar os devidos olhares pelo suspiro da alma? Não apenas lhe penetrar pelos olhos, mas lhe tocar com o espírito, lavando nossas impurezas com o tempo divino do nosso Amor, recompensando nossa vida perdida com uma vida de verdade.

Deleitar-me no sonho de uma Nova Era subordinar meu próprio cérebro com a promessa da minha felicidade e do meu otimismo inabalável num furdúncio de julgamentos e corações machucados de amor desenfreado causado pela cega inocência da natureza perfeita.

Um Amor indiscutível e indestrutível...

por isso compreender o Amor é a melhor trilha da estrada da liberdade
O que seria de mim se não fosse eu mesmo para dizer isto tudo a mim e contradizer meus erros envergonhando-me no íntimo do meu dia-dia?

Um indivíduo escrevendo sobre si procurando labirintos intermináveis para deleitar-se em trocadilhos de si mesmo, jorrando explosão de vida e desabafo sincero mas ainda contentando-se com um relatório vago servindo de lição para que os momentos tenham seus registros em suspiros de boa vontade e esperança, em delírios de amizade e Amor.

assim caminho eu contando coisas a mim
sendo feliz da vida com tudo que preciso para viver em paz.

domingo, 12 de outubro de 2008

Autotexto

Nada mais completo e concreto que eu rezar meu credo e carregar minha cruz depois de lapidá-la.

Queimar todos os papéis e trocar de identidade começar um novo ciclo de amigos e tornar-me o melhor naquilo que me dedique a fazer como função de toda uma vida qualquer que eu escolha e ponha um nome.

Ter todos os signos ser todos os amores todos os amantes e todos os poetas calados, mergulhar em todas as vidas tronando-me todas elas ao mesmo tempo, mas sempre carregando comigo minha cruz, rezando em silêncio meu credo que a todo momento está ecoando em meu coração matando a saudade de minh´alma de ser feliz livre e existir por si só por ser o que É.

Mas é com a mesma identidade que vou, adoto um só signo, um só ser tropeçando em ovos feliz da vida.

Não importa o que eu faça com estes papéis, com estes nomes...

Não importa o que eu justifique para um nada que não me vê, não me sente, não sabe quem sou.

São afirmações para mim mesmo que aliviam meus sentimentos de culpas infinitas sobre infinitos casos e situações da vida, um auto-consolo interminável que chega a causar náuseas e dores nas costas! Poupe-se-me por favor!!!!!

E é melhor poupar os amigos também.

Dá vontade de morder o texto até arrancar sangue dele encher ele de porrada e tacar fogo sem dó.

PORQUE ÉS TÃO RIDÍCULO DESABAFO INCOMPETENTE?

Acho que sei por que...

És verdadeiro, tem um gostinho de carência mas trilha o caminho da liberdade, divide-se entre todos os amores mas resume tudo em UM SÓ, um desabafo inocente que pode ser visto como algo incompetente ridículo ao olhar crítico de quem lê.

Um texto que se auto-analisa e se auto-perde no não-tempo se auto-destrói em opiniões cegas, livres e felizes. Graças a Deus!

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ok...

O som do não som do não nada, um sim no escuro, um abraço confuso e outras virgulas envergonhadas.
Uma faísca no nada dos nadas, um passo que se deu sem ninguém perceber, sem se mexer, coincidências a parte, milagres a venda, infinitos destinos a nossa escolha, basta inventarmos uma boa história e todos sairão felizes...

E
nossa esperança estava na construção de um castelo que abrigasse nosso futuro, toda frente seria colorida e lá dentro recheado de seres saltitantes alegres com si mesmos e seus mundos particulares.
Me enchi de sorrisos e olhares restando então o silêncio e os destroços de antigas esperanças.

Entendes meu apelo? Diz ter idéia de como é caminhar no labirinto infinito dos sentimentos, diz mergulhar no olhar e ter vontade até mesmo de cuidar, mas entendes o apelo daquele que se perde ao se encontrar e se encontra ao se perder? Por isso as vezes parece ser uma tristeza, mas não é, são pequenas decepções daquelas que aparecem a vida inteira, passa rápido e dói na barriga mas como tudo que vem das pessoas passa e depois esqueço...

É
trilhar o caminho do Amor com alegria indescritível e infinita, porém com os olhos abertos e OCFNM (Opinião em Constante Formação Não Manipulada).

V
amos inventar nome para as coisas e virar a noite escrevendo no papel, perdendo-se nas expressões das nossas almas através de nossos olhos tocando sem tocar nossos corpos calados nas noites nossas sozinhas em que paramos de nos chamar pelo nome e somos apenas nós mesmos, sem ideologias, sem religiões, sem grupos, sem amigos, sem família, sem livros, sem mestres, sem tudo, sem nada...

Experimentemos nossos gostos doces e amargos e deixemos o banquete para o tempo que escolhermos viver.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Jardim do Sol do Novo Amanhã

Senta! Diga! Leia! Veja! Diga-lhe o que faze-lhe para ser-lhe elhe mesmo!

Venda seus desejos ou troque-os por descontos em nossos produtos em queima de estoque!
Aperte minha mão e veja meu sorriso delicado repicante no teu cerrilhar de olhares charmosos flertando-me como um sapo a espera da mosca verde e gorda.
Não podemos ficar sonhando enquanto o mundo cai baby, temos que beliscar nossas bundas de vez enquando e admito estar abandonando certos conceitos que causam arrepios de dúvidas em meu coração, além de cócegas na garganta chegando a levar-me a questão falida do ceticismo covarde e conformista, seja lá o que for que eu faça ou tenha feito para banhar-me em liberdade é o que EU faço na medida do possível dentro de meus 10% de capacidade mental...

Um murro que estava sendo concentrado a 49 anos por um samurai foi finalmente dado contra o tambor do mundo quem quiser que siga seus sinais entre as veredas cintilantes no Topo do Alto do Céu ou ergam suas espadas e arranquem suas próprias cabeças que rolarão uma escada de 999 andares e cairá num lago de cisnes e tartarugas pescoçudas, serenas e sorridentes porém carnívoras.

A autenticidade grita e esperneia rasgando sua barriga como um alien sedento por cérebros frescos, ou agarra esta verdade e segue com asas sua rota ou entra no balanço e cai no conto do samurai que nem patinho feio e abandonado.

Eu com eu dá nesta salada de repolho com agrião, rúcula, azeitonas pretas e tomates, tu com tu completa meu sanduba e agente passa a noite toda digerindo esta larica tão esperada e tão especial sou Eus Vocês e Nós toda opinião é bem vinda todas as leis são discutidas, esclarecidas, e por fim finalmente esquecidas sejamos UM SÓ nesta larica por conhecimento universal!

Vamos digerir nossos mundos juntos e compostar no Jardim do Sol do Novo Amanhã.

sábado, 13 de setembro de 2008

Sem mais; atenciosamente...

Adeus adeus...

Deixarei que respire todo o ar que puder sem pressa
E que veja-se livre da aflição da minha boca
Deixo seus abraços soltos e sua pele macia entregue
Largo na porta dos fundos uma caixa cheia de olhares meus
Uma jarra cheia da minha saliva misturada com meu suor, para que se banhe de minha ausência e de meus desejos

Transbordando dos olhos o medo da confiança
O retropasso do abismo de perdições apaixonantes
O silêncio barulhento de minhas mãos em seu corpo nu e parado
Seus lábios estáticos e seu abraço dormente pedindo por socorro em meus ombros

D
eixo a ti todas as cartas que nunca escrevi e minhas declarações espontâneas
Meus suspiros e meus gemidos ofegantes estão debaixo do tapete da sala dentro de um envelope velho
Queimei meus documentos e enterrei as cinzas no quintal
Troquei todas as janelas por papel celofane e lhe deixei um tanto de esperanças mal compartilhadas
Um punhado de vontades frustradas penduradas no varal
Entupi a privada de sonhos e promessas
Desmontei todos os móveis e eletrodomésticos que tinham na casa e montei uma escultura interessante para você lá na garagem

Quando você ler esta carta talvez eu já esteja bem longe;
mas quero que saiba que estou bem...

Já providenciei outro coração para caber um pouco mais de todo este amor despedaçado
Costurei meu nome e o seu dentro da barriga de um homem-bomba e joguei ele do terraço do prédio que sua mãe mora, saí de lá nu para que não desconfiassem do meu caráter e colei a foto mais bonita do nosso casamento em minhas nádegas transpirantes

Vomitei nossas juras de amor num copo de requeijão e deixei na caixinha de cartas
Escrevi um poeminha legal pra você e compus uma bossa das mais chatas e manjadas
Vendi nosso carro por dez mil reais e amarrei cada realzinho em portões e postes por aí

Quanto as marcas de sangue no chão, não se preocupe, furei meus olhos com a caneta para poder aprender mais sobre a vida e agora posso nos ver muito melhor

Já sinto saudades, por tanto estarei lhe enviando toda esta saudade por sedex dentro de pouco tempo e irei te ligar para ouvir sua voz séria e sexy cospir meu nome no chão

Espero que não esqueça que te amo como água

Adeus adeus
desate o nó do seu umbigo

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

MEU individualismo consumista, egoísta e nojentinho

Vou sacar da minha bolsinha mágica...

Todos os meus desperdícios
Todo meu suor
Toda minha preguiça
Todo meu sono
Toda minha herança
Todos os meus herdeiros
Todas as minhas doenças
Todas as minhas curas
Todos os meus sonhos
Todos os meus pesadelos
Toda minha tortura
Toda minha aflição
Toda minha liberdade
Todo meu lixo
Toda minha discórdia
Todas as minhas palhaçadas
Todos os meus sorrisos
Toda minha depressão
Toda minha coragem
Todos os meus reais
Todo meu medo de ver além de mim e minhas coisas

Vou compra-lo a preço de nada!
E VOU VENDER SUA VIDA!!!!!!!!

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Boas Nossas

Ao invés de fritar os olhos frente a este tubo/quadrado brilhante
Derreto meus olhos em ti ser vivo
Absoluto do meu absoluto
Explicação minha para minhas próprias variáveis
Desilusão deste corpo enfermo, assustado e encolhido
Besuntando meu corpo com essência de pêssego
Banho-maria na ilusão da auto-superação
Se auto-suportar/auto-superar
Suporte-se/supere-se
Sem dramas ideológicos e navalhas na carne
Um turbilhão de boas novas que depende da boa vontade agarrá-las
Controlando meus desejos para lutar contra "meus" princípios ideológicos
Me livrar de todas as correntes
Explodi-las com os pulsos e pernas como uma cena do Conan
Cantar até vomitar o pulmão para fora, recolher do chão fazer um sanduíche e comê-lo até cantar novamente com o mesmo pulmão em frangalhos
Calar-me ao enfrentar-me, aceitar-me ao entender-me, entender-me ao encontrar-me quando enfim admitir partes do que penso ser esforçando-se para SER EU.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

ESTRADA DE ASPIRAL

Meu nome é Bruno

Bruno Piriguet´s da Silva

Você me entende e ama, me confunde e me arruina
Me estoura em jatos brilhantes de dor e conflito
Me estupra em linhas de beleza e espetáculos amenos de felicidade
Um poeta um perseguido por si mesmo em turbulência invisível
Pular de poltrona em poltrona meu bisturi de negações
Abestalhado sem saída iludido de vida em vida
Todo torto!!!!
Todo estranho!!!!
Nenhuma ligação e eu me entendo e me amo
É aonde moro, entre a esquina da dor e a avenida do amor
Você pensa que sem carinho os castelos da beleza se desmancham beira mar sem oceano
Você acha que subo e desço a rua da amargura gritando seu nome rodopiando até cair de braços abertos
Olho virado para cima gemendo seu apelido pelos becos e derretendo o vapor do seu abraço no meu colo
Acha que fico correndo pelos cantos arruinando meus ruidos de alegria com o veneno inocente da sua beleza
Olha aonde eu parei...
Eu vou para aonde eu quero
Pés descalços e repletos de bolhas de desapego
Perguntas que não valem nada esquecidas no turbilhão da fortuna guardada por soldados mutantes e multimilionários atrás das portas douradas da esperança

Toc toc toc...

Tem alguém ai ainda?

Alguém ficou para meu ouvir?
Alguém ai nunca amou alguém e esqueceu que não se deve ligar para o que se diz?
Ou o beijo é o instante "Y" da sua vida?

Aaaaa pare com isso! Olha bem pra minha cara!!!!

HAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Como agente é engraçado!!!

Vamos nos abraçar e nos misturar eternamente como fondue de chocolate com leite moça nozes caju e castanha
Vamos abraçar todos os nossos amigos e entrar na barriga deles pelo umbigo rodar lá dentro como um golfinho rodopiando de alegria eterna entre algas de cócegas e beijos de brilhantes!

E olha que quando estou na porta do inferno ainda consigo cantar e morrer de rir com o dedo em "V"...

DANÇE COMO LOUCO!
SEJA LOUCO SEM SER LOUCO!
POIS LOUCURA É APELIDO!

E QUE ASSIM SEJA!!!!!!!

SARAVÁ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Coringas Urbanos

Os desabafos intermináveis dos corações despedaçados, um frenético cospe cospe de palavras do tagarelar humanóide bate estaca, um sentimentalismo perdido em folhas de caderno e melodia tediosa sentido único à contradição abestalhada de uma confusão juvenil e previsível, assim como estas linhas, assim como qualquer desabafo atirado ao vento.

Do que necessitas homem? Mais "empurra empurra"? Precisa de mais esta gostosinha para lhe lamber os pés e morder os mamilos?

Uma companheira? Uma parceira que lhe console, que lhe de carinhos e seja fiel até seus fios de cabelos livres e leves, uma mulher que faça um papel de amiga em sua vida?
Praticamente uma "psicóloga/ouvinte/dona de casa/amiga/mulher = esposa".

Ou uma coroa cheia da grana? Para comprar mais refrescos a seu ego, limpar sua bunda quando estiver saindo do banheiro, jogar talco na sua bundinha branca exposta pelas laterais da sunguinha de couro?

Quando finalmente irá precisar de ti mesmo homem?

Quando irá parar de depositar suas ricas moedinhas de felicidade nos outros e finalmente engolir suas próprias moedinhas e ser feliz a sua maneira?
Até quando irá banalizar a felicidade, banalizar sua própria raça?

P
irulitinho vicioso mais escrotinho este que foi inventar para chupar a vida toda e ter a maior cárie do universo que irá corroer sua boca e arrancar seus dentes pela raiz fazendo com que cuspa um por um na própria cova que cavou aguardando por seu sono moribundo num cochilo interminável.

Belo regurgitar de porcarias terei eu também por sustentar a tanto tempo tanta nojeira e colaborar com um tanto de outros vícios indesejáveis da humanidade, reconheço minhas falhas humanóides e me contradigo em textos idiotas TENTANDO não dar satisfação a ninguém sobre nada, e olha aí o que eu faço...

Quantas listas infinitas não faríamos se fossemos definir em palavras a felicidade pessoal de cada um? O que é felicidade para mim, pode não ser para você, um mais um igual a três, a felicidade está em tudo basta desviar de vez o mecanismo do seu olhar programado e "alternativar" seu olhar livre, ou quase isso...

O que seria de alguns se não fosse seus palquinhos particulares para interpretarem sobre a terra sua trajetória limitada em informações baratas e explicações (desculpas) sem fim, protagonistas eternos de novelas e seriados americanos.

Ninguém está mais certo, ninguém está mais errado, só existem os mais felizes e os mais tristes, na verdade desta felicidade e na profundidade desta tristeza é que se tira o coringa do baralho, aquele que junto com outros coringas iluminam a orbe terrestre e aquele que junto com outros coringas atrasam a vida dos outros e forjam sua alegria barata, enquanto as outras cartas do baralho se embaralham como malucas se rendendo a tipos variadíssimos de coringas urbanos.

As vertentes intermináveis da estupidez humana e seus vícios especiais, ninguém escapa porém fica a critério de escolha sofrer e espernear ou passar de cabeça erguida e sorriso no rosto por todas as naturais quedas da vida.

Geralmente gostamos é de fazer uma mistureba disto tudo e salve-se quem puder.

Talvez seja este o jeitinho mais Brasileiro mesmo, com samba no pé e roda de viola alguns sem medo de apitar para o juiz e literalmente mandá-lo a merda, enquanto outros ainda lustram suas chuteiras e dão tapinhas agradáveis em suas bundinhas.

Ó homem dono de tudo, quando irá finalmente comprar a si mesmo sem dinheiro e numa explosão calorosa de milagre natural encontrar seus sentidos e abrir os olho da Vida sem medo de perder seus brinquedos preciosos?

Sem este blá blá blá massacrado sobre o que é ou não Deus e seus Deuses?
Quando irá finalmente guardar Deus para você?

E eu? Quando finalmente irei parar de suplicar qual boi gordo no pasto do matadouro?
Até quando farei perguntas sabendo das respostas e escorregarei feito criança nos vícios mais banais que por minha própria culpa me condenam e me machucam de diversas formas sendo alimentados a cada minuto?

Não ser tão específico talvez seja uma fuga para expressar a bizarrice deste labirinto de emoções sem ser tão infantil e meloso.
Gostaria que em tempo integral eu fosse mais parecido com meus abraços carinhosos e profundos, mas já que escolhi o caminho da naturalidade sigo aprendendo a aprender, dando topadas em minhas pedras de conceitos e ideologias...

Tudo (e mais um pouco), por uma vida no Planeta Terra...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sonho de menino

A busca por sonhos altera a consciência gerando loucos assumidos e conformados com sua posição quase que excluida pelas pessoas das classes "AAA", "AA+", "AA", "A", "BB", "B","B-" e até mesmo algumas das classes "C" e "C-", entre outras que buscando por sonhos enlouquecem sem perceber consumindo seus desejos e comprando seus sonhos cegamente além de não admitirem sua loucura longe de reconhecê-las como fraqueza de seus impulsos tradicionais que preservam o velho costume de se pagar pela vida e outras coisas imperdíveis em promoções avassaladoras, estes são os piores "loucos" perdidos e saltitantes em verdadeiras queimas de estoque e de cérebros derretidos e bombardeados por organizações especializadas em lembrar de minuto a minuto em rede nacional que tudo que você faz está errado e que está na hora de comprar coisas novas para ser uma "pessoa certa", estes também são conhecidos como "publicitários" que levam consigo uma grande leva de companheiros especializados em outros diversos tipos de manipulação "camuflada" que geram outros infinitos nomes bonitos para se colocar em cursos, gerar diplomas e diplomas, profissionais, amantes, admiradores de tal etc etc etc...

Sonhadores e sonhadores, os materialistas e os "desapegados" os trabalhadores e os malucos os executivos e os vagabundos os isso e os aquilo, quanta coisa inventamos para pensar não?

Sonhadores de araque somos nós isso sim, demoramos muito para sonhar, temos medo de dar asas aos nossos sonhos; devido ao "medo" muitos compram o seu sonho no modelo mais bonito e mais novo que o do vizinho e quando resolvemos fazer isso sem pensar em comprar nos ralamos todo pela estrada e seguimos de passo firme e coração aberto tendo no coração a certeza dos milagres causados por nosso otimismo inabalável nossa Fé e nossa vontade de Ser.

Bonito falar né? Quero ver estar lá...

Lindo falar para cuidar do planeta, agora que já está tudo caindo aos pedaços vamos recolher os cacos e colar com a saliva dos nossos arrependimentos e o catarro nojento da nossa irresponsabilidade, vamos fazer campanhas para restaurar nossos erros e fingir que nada aconteceu, Deus não vai nem perceber mesmo deixamos tudo bonitinho do jeitinho que estava e aí finalmente teremos a garantia divina da nossa suíte 5 estrelas no lugarzinho mais lânguido e perfeito do paraíso.

É aí que os sonhadores se juntam, os "vagabundos" e os "executivos", o sonho de um mundo melhor, por mais que os "executivos" pensem mais em ganhar algo com suas campanhas repletas de patrocínios contraditórios, camisas e bonés, eles também estão no meio de toda esta fumaça kamikaze forçando seu sentimento de culpa para dizer rodeados por câmeras, amigos e afins: "salvem o planeta"; tudo bem, também considero o fato de que seus filhos precisam de uma vida saudável e as cidades de interior já estão ficando sem espaço para suportar casas de campo ou outros nomes dados para "refúgios babilônicos".

"É melhor pedir para mudarem o planeta logo antes que eu ou alguém da minha família morra devido a algum vírus bizarro ou talvez na próxima tsunami, por via das dúvidas irei garantir meu terreno na lua e as poltronas númeradas do ônibus espacial".

Quem sabe se a algum tempo atrás tivesse pegado forte a campanha "salvem a raça humana" estaríamos livre disto que está acontecendo agora, este sonho não seria mais uma semente explodindo dentro de nossos corações louca para sair e germinar criando um mundo maravilhoso cheio de pessoas sorridentes que te respeitam e lhe dão bom dia.

Como se já não bastasse todos os nossos sonhos repletos de fantasias para realizarmos nossa vida com prazer, ainda dividimos espaço dentro do coração da nossa alma com este complexo e desproporcional sonho de viver num mundo melhor.

O que eu deveria fazer? Dar uma solução?

Não eu não sou bom em auto-ajuda, nasci na Terra igual você para me auto-ajudar a vida toda, eu ainda estou naquelas de prestar atenção na respiração, meditar e orar por um mundo BEM melhor, sou "menor" que uma formiga igual você, no sentido figurado lógico pois a formiga ainda é muito mais civilizada que nossa "gente".

Não irmão, não é fácil mudar o mundo, fácil e fazer isto que estou fazendo desconstruir todo o sonho fracassado de uma sociedade em algumas linhas que irão vagar pela internet até fazer parte da montanha de destroços formada por textos esquecidos e redundantes de toda uma era de escritores e amantes da coisa, que vivem a desabafar letra por letra suas vontades, suas revoltas, seus sonhos inocentes de viver um grande amor ou de viver num mundo aonde se ama o próximo como a ti mesmo.

Não, nunca desista...

Os últimos serão os únicos e os apressadinhos comerão uns aos outros, cru sem tempero num banquete suicida sem salvação.


quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Boas Ondas

É com olhar calado e atento que se evita o que muitas vezes seria inevitável
Como a lamentação torturante e piegas de um coração despedaçado
Como milhares de dedos e olhos rotulando seu jeito e sua escolha de vida

Jardim de plantas carnívoras disfarçadas de margarida
Os chamados doces sem maldade, sorriso no rosto, olhar matador...
Não eu não vou, prefiro tornar-me o chato ao copiar o amigo ao lado

Uma tacada daquelas numa laranja e ela explode na sua cara
Como as tacadas dadas na vida que também explodem na sua cara a todo momento
É preciso digerir a vida para depois comê-la direito

Agora tiram seu sono com notícias de outros países e entopem sua moradia de outras idéias
Você nãO pode escolher o que eles querem lhe passar
Mas você pode escolher você e a vida

Tudo é um bom começo
Desde que seja em silêncio
Para que seja verdadeiro
Para que seja natural

Soltar o freio de mão mas ficar atento no pé
Nem todo olhar de brilhante é a festa infinita dos Deuses da fartura
Para se perder e chorar como criança é um piscar de olhos numa chuva de areia


U
ma coroa de ouro, pulseiras, colares e anéis de brilhantes, promoções e queimas de estoque malucas tudo lá te esperando
É só virar aquela esquina
É só tapar o coração
É só calar a alma
É só desistir do que nunca se viveu para pensar em desistir

E
sticar o braço e ter o mundo a seus pés
Tudo num clik de botão
Um tudo que de nada vale
Um nada que de tudo foi criado
Para desviar os caminhos deste tudo que "o criou-se"

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Estatísticas Perfuradas

Alguns atrás de livros tentam explicar tudo através do costume humano de afirmar e explicar coisas, e outros como eu se esforçam ao máximo para tentar "filosofar" algo nada filosófico totalmente natural sem cor e sem cheiro com nome de vida.

Isso não quer dizer que eu menospreze a sua tentativa frustrada de escrever aquele poeminha para a garota mais bonita da sala que tem o mesmo efeito de uma musiquinha grudenta "New MPB" a retaguarda da bosta nova que em 6 meses de martelação no seu cérebro ecoa por todos os cantos do país até esgotar e virar "hit" sendo deixado de escanteio ficando na lembrança vaga da fila que não para.

Tentar explicar torna tudo tão complicado que a raça humana teve que inventar a internet pra caber o tanto de explicações/desculpas/afirmações que eles tem para dar ao mundo e a eles mesmos pois em livros já não dava mais para ser, talvez não teríamos mais árvores para o tanto de folhas que seriam usadas em livros tentando explicar coisas, realmente precisava de um refúgio digital para caber tanta explicação infinita sobre tudo.

Cada um dos cada uns dormem em alguma hora de suas vidas e quando acordam sabem que estão no mesmo planeta, mas alguns esqueçem que cada dia que passa um pedaço dele se perde e talvez já não seja mais o mesmo planeta, talvez seja a hora de pensar melhor sobre o que é ou não um planeta, ou talvez parar de falar "talvez" e evitar estes tipos de pensamentos que levam a boca da cobra para sua própria cauda.

O sorrisinho que a vida te dá quando você resolve pular de cabeça é irresistível, não tem quem não mergulhe gostoso dando topada em pedras engasgando com a água com medo de se afogar, mas nadando experimentalmente em direção as terras firmes (ou quase firmes) que se encontram neste percursso de trancos e barrancos, beijos e abraços, auto-conhecimento e libertação das fantasias do sistema, um verdadeiro mergulho no tudo que você pode e quer fazer nesta vida que tens agora o tempo de 80 anos em média para evoluir, progredir, compartilhar, aprender, Amar e um pouquinho mais de outras coisas que poderia passar horas aqui falando pra você e tudo ia soar da mesma forma;

sonho...

Vida escolhida a dedo, viva o que quiser, faça o que quiser.

Começou aqui? Então começou errado!

Ouça mais, faça mais e fale menos, abaixe esta cabeça e veja que quando olha de baixo todos são do mesmo tamanho e estamos todos na mesma pururuca sem leitão sem nada azedo ou morto, sou eu você e o Universo, se vira negão.

E se precisar de ajuda estarei em silêncio esperando você falar comigo.

Nem que seja por uma só noite num lugar especial ou um só dia no parque para que me veja com rosto e jeito leve e de chinelos de dedo.

Tudo por um prazo pequeno.

Uma média de 80 anos e alguns obstáculos materiais e sentimentais no percusso.